quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Os Calos Da Religião




Sou poeta de condição,
E peço licença a vocês,
Para falar sobre religião,
Que está desgraçada hoje em dia,
Tem um cristo que serve de mercadoria,
E as igrejas servem de balcão,


Já fui na igreja coroinha,
Já fui membro da batista,
Já rezei a “salve rainha”
Porém nada disso me valeu,
Mais hoje eu sou ateu,
Já perdi a crença minha,                                                                          


Não creio nesse senhor,
Pai da divina criação,
Se ele detesta o horror,
Porque vive os fieis matando?
E tem muito besta ai falando,
-Eles morrem pelo amor.


Eu não creio no Deus da paz,
Para mim ele não existe,
Fique atento meu rapaz,
Será possível o que é perfeito,
Produzir o imperfeito?
Me responda se for capaz,


Dizem que existe um “Deus direito“,
Então me responda se conseguir,
Porque o homem é imperfeito,
Sendo que é de Deus a semelhança?
Isto gera grande desconfiança,
E não pode vir do Deus perfeito,


Tem muito padre safado,
Que vive na prostituição,
Quer ser santo, mais é tarado,
Depois  dos fiéis confessar,
Vai pra rua namorar,
E volta tarde e embriagado,


Tem evangélico por ai falando,
Que o católico ta no inferno,
Porque vive ele dançando,
E não vai parar a igreja orar,
Só quer saber de namorar,
E de viver se drogando,


O católico porem protesta,
E daí começa a discussão,
O crente diz: -você vai para a festa,
Só para beber e se embriagar.
Daí o católico começa a gritar,
Dizendo: - crente você não presta,                                                         


Existe pastor de gravata,
Que furta a população,
Rouba mais que uma barata,
Sempre levando a vida a roubar,
A beber e a se drogar,
Parecendo um cachorro vira-lata,


Tem evangélico que não vale um tostão,
 Por ser um grande trapaceiro,
É desonesto, safado e ladrão,
Na vida nunca é feliz,
E ainda para completar diz,
- Já tenho a minha salvação,


Tem católico que também mente,
Mesmo com a bíblia na mão,
Vive em festa diariamente,
Diz que vai se confessar,
E depois volta a errar,
De uma maneira delinqüente,


Dentro de meu conceito,
Revisando meus conhecimentos,
Corrija-me se fizer um malfeito,
Mas puxando pela memória,
Nunca houve um papa negro na historia,
Para mim isto é preconceito,


Reflito nos pensamentos meus,
E não vejo Deus algum,
Vejo como são os ateus,
Pois vivem a luz da razão,
Não precisa de salvação,
Nem de santos e nem de Deus,


Por isso vivo contente,
Por não viver uma ilusão,
Não creio nesse Deus onipotente,
Para mim ele não existe,
Quem na duvida ainda persiste,
Abra os olhos para a razão.


Autor:  Monteiro

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