quinta-feira, 7 de julho de 2011

Amô Ifinito

Minha Flô só ocê pode sabê,
O Quanto é Grande o meu Amô,
Num se faz nem cumparação,
Pruqê o que tem no meu coração,
É grande, bunito e tem o Sabô,

Seus zoios são duas istrelas brilhano,
Que eu olhano, fico me apaixonano,
Com estes zoio tão lindo,
Meu amo tão infindo,
Que nunca vejo ele se acabano,

Talvez num tenha riqueza,
Pra te dar com tanta beleza,
Mais te dou o meu zoiar,
Que nunca vai se acabar,
Com ocê num tenho tristeza,

Te dou a estrela da que alumia,
Banhando a noite sumbria.
Com seu imenso clarão,
Causando em meu coração,
Uma baita aligria,

Te dou o rio que corre,
E no mar para e morre,
Para receber do mar o sal,
Sigindo o ciclo normal,
Que todo dia pecorre,

Te dou tudo quanto fô bunito,
Missas, procissão e bendito,
Só não te dou, pranto nem dô,
Por que sei o que o meu Amô,
É uma  amô infinito...

Autor: Monteiro

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