sábado, 21 de janeiro de 2012

Tv Globo

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
            
Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
            
Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.
            
Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.
            
Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.
            
O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.
            
Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
            
Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.
            
Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
            
Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.
            
Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
            
A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
            
Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
            
Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
            
Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.
            
Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.
            
A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.
            
E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
            
E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
            
E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados 
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
            
A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
            
Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.            


Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?
            
Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal. 
       
Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA.

Posso ter o mundo inteiro, Mas só quero o seu amor...

Tenho fama, luxo e dinheiro,
Possuo carros e mansão,
Tenho bastante inspiração,
Posso ter o mundo inteiro,
Mas sem o teu olhar faceiro,
Meu peito é preenchido de dor,
Já não tenho mais seu calor,
Minha riqueza não traz felicidade,
Posso ter tudo a minha vontade,
Mas só quero seu amor.

Autor: Poeta Monteiro

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Vida De Poeta


A inspiração em minhas veias corre,
Por isso que vivo feliz,
Tem um ditado que diz:
O bom poeta não morre,
Pois a inspiração o socorre,
Não o deixa ir para o inferno,
Aquece-o durante o inverno,
O poeta que é bom na rima,
Sua alma viaja para cima,
Transforma-se num verso eterno....


Autor: Poeta Monteiro

Não Tenha Medo de Amar...

Quando estiveres tristonha,
De chorar não tenha vergonha,
Coloque suas emoções para fora,
Chore sem medo do drama,
Querida, saibas que quem ama,
Sofre, rir, mais também chora,

Nunca tenha medo de amar,
Jamais se deixe abalar,
Pelas decepções de um amor,
Enfrente sempre o perigo,
Pois sempre estarei contigo,
Onde quer que você for,

 Quando estiveres sofrendo,
Chame por mim dizendo:
Não me deixes mais sofrer,
Eu te salvarei num instante,
Por mais que esteja distante,
Eu irei te socorrer...


Autor: Poeta Monteiro

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Fazenda Saudade

Fazenda centenária, Saudade, de meus sonhos,
Terra de meus avós, de meus antepassados,
Se em ti gozei os dias felizes da meninice,
Em ti também quisera um dia sepultado.

Em ti passe os dias ditosos da infância,
Plantando um mulunguseiro, que ligeiro cresceu,
Hoje é árvore gigante de sombra acolhedora,
Apenas oito anos mais moço do que eu.

Bem perto, o velho açude com águas,
Há 120 anos, foi construído,
E como um velho Hércules resiste à ação do tempo,
É testemunha muda de tanto acontecido.

Onde está o teu dono, que assim abandonas?
Fugiu da imunda terra, está na eternidade,
E hoje dividida, estranhos moram nela,
Merece duas vezes o nome de Saudade.
 
Autor: Ramiro Monteiro Dantas